Quinta-feira, 21 de agosto de 2025
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Processo Seletivo FUNAI 2025 – Ed. 13/2025

09/07/2025

Imagem do concurso Processo Seletivo FUNAI 2025 – Ed. 13/2025
Resumo do Concurso
ÓrgãoAdministrado diretamente pela FUNAI
Vagas900 vagas imediatas
SalárioR$ 2.452,50 (Agente) e R$ 6.681,70 (Especialista)
InscriçõesBloco 1 (Brasília – 93 vagas): 9 a 15/07/2025
EscolaridadeEnsino Médio completo (Agente) e Nível Superior (Especialista)
Taxa de inscriçãoGratuíta

Processo Seletivo FUNAI 2025: oportunidade nacional para atuar na proteção de terras indígenas

A FUNAI abriu um novo processo seletivo simplificado para contratação de 900 profissionais temporários destinados a reforçar frentes de proteção territorial em diversas regiões do país. O edital nº 13/2025 contempla vagas para Agente de Proteção Territorial, que exige ensino médio completo, e para Especialista em Proteção Territorial, de nível superior. Os contratos têm validade inicial de quatro anos, com possibilidade de prorrogação por mais um, alcançando cinco anos de vínculo.

As inscrições são gratuitas e organizadas por blocos regionais, começando pelo Bloco 1 em Brasília ainda em julho. Os demais blocos atenderão diferentes estados ao longo do cronograma até abril de 2026, garantindo a abrangência nacional do processo. O salário mensal é de R$ 2.452,50 para agentes e R$ 6.681,70 para especialistas, com carga horária de 40 horas semanais. Além disso, os aprovados têm direito a benefícios como auxílio-alimentação, transporte e pré-escolar, conforme previsto para contratos temporários federais.

Para o cargo de agente, é necessário ter ensino médio, experiência em atividades de campo, preferencialmente em monitoramento ambiental, além de idade entre 18 e 59 anos. Já o especialista precisa apresentar diploma de nível superior, CNH categoria B e experiência em coordenação de ações de proteção territorial, podendo ter até 65 anos. O processo seletivo inclui análise curricular, investigação social e entrevista, além de um curso introdutório de 40 horas para os aprovados.

Este reforço de equipes atende à necessidade de ampliar o monitoramento, a fiscalização e a segurança em terras indígenas, em especial em áreas vulneráveis a invasões e conflitos fundiários. Para quem deseja ingressar na FUNAI, o processo seletivo de 2025 é uma oportunidade concreta de atuar diretamente na proteção de biomas e comunidades tradicionais, somando experiência relevante no serviço público. É fundamental acompanhar o cronograma por blocos, reunir toda a documentação exigida e preparar o currículo com foco nos requisitos de cada função.

Detalhamento dos cargos do Processo Seletivo FUNAI 2025

O novo processo seletivo da FUNAI traz dois perfis principais: Agente de Proteção Territorial e Especialista em Proteção Territorial. Os dois cargos são fundamentais para reforçar as frentes de fiscalização, monitoramento e segurança em terras indígenas, atuando diretamente em campo.

Para Agente de Proteção Territorial, o requisito é ter ensino médio completo, experiência prática com atividades de campo ou monitoramento ambiental, além de boa aptidão física, já que a função envolve deslocamentos em áreas remotas, rondas de vigilância e suporte a operações de desintrusão. É uma oportunidade para quem deseja iniciar uma trajetória de trabalho com comunidades tradicionais e quer acumular experiência relevante para concursos futuros.

Já o cargo de Especialista em Proteção Territorial exige nível superior em qualquer área, CNH na categoria B, experiência anterior em liderança de equipes de campo e capacidade de coordenar ações de fiscalização. O especialista normalmente atua supervisionando frentes de trabalho, orientando equipes, elaborando relatórios técnicos e dando suporte estratégico às operações de proteção. É uma função indicada para quem já tem experiência no setor público, em ONGs socioambientais ou em atividades ligadas a políticas de proteção territorial.


Etapas do processo seletivo: análise curricular e entrevistas

Diferente de um concurso público tradicional com prova objetiva, o processo seletivo da FUNAI é composto por análise curricular, investigação social e entrevista individual. Isso significa que o histórico profissional e acadêmico do candidato terá peso essencial na classificação final. É fundamental destacar no currículo todas as experiências de campo, cursos relacionados a meio ambiente, segurança, políticas indigenistas ou monitoramento territorial.

Além da análise de documentos, os candidatos passarão por uma investigação social, etapa em que são verificados antecedentes criminais e possíveis impedimentos legais para atuar em áreas de proteção. Os classificados ainda deverão participar de uma entrevista presencial, que avalia perfil, disposição para atividades em áreas de difícil acesso e entendimento das atribuições do cargo.

Para quem for convocado, a FUNAI pode exigir um curso introdutório de formação, com carga horária de até 40 horas. Esse treinamento é essencial para nivelar conhecimentos sobre legislação indigenista, normas de fiscalização e diretrizes de atuação em campo.


Por que entender o formato faz diferença para o candidato

Como não há prova objetiva com questões de múltipla escolha, muitos candidatos subestimam a preparação. Mas, na prática, o diferencial é ter um currículo bem estruturado, com comprovações claras de experiência, certificados de cursos e, se possível, vivências anteriores em proteção territorial, meio ambiente ou defesa civil.

Outra dica importante é organizar toda a documentação com antecedência: RG, CPF, comprovante de escolaridade, CNH, atestados de experiência, declarações de órgãos públicos ou empresas que comprovem a atuação em áreas similares. Todos esses detalhes contam pontos na fase de avaliação curricular.

Além disso, por se tratar de funções que demandam deslocamentos para áreas isoladas, o candidato deve estar preparado para trabalhar em regime de plantão, permanecer longos períodos em campo e conviver em equipe, muitas vezes em condições climáticas adversas.


 

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